Se há objetividade no que toca à Arte é que ela é, acima de tudo, subjetiva.

Não reúne consensos, não é homogénea, não tem carácter de perfeição. É, acima de tudo, uma expressão singular ou coletiva que, aquando da sua produção, através das mais variadas expressões artísticas, tem um propósito.

Independentemente disso, a Arte despoleta algo. Desde a inspiração à reflexão, desde a indiferença à ação.

Hoje, falamos da que não nos deixa neutros, da que nos obriga a olhá-la nos olhos. Falamos da que dá visibilidade, a que inclui, a que se torna razão, desculpa e momento de partilha.

Falamos do Artista como Mediador e Agente Social que, através de si e do seu legado no mundo, transforma o contexto em que se encontra. Assume responsabilidade sobre o seu trabalho e sobre a visão que decide partilhar e transmite uma mensagem.

Dizem que “Uma imagem vale mais do que mil palavras” e é na sensibilidade do Artista que cada um se revê, de uma forma ou outra. Há poder nisto e é esse poder que queremos explorar nas próxima Conversas Com Impacto: “A Arte Como Agente de Inclusão e Transformação Social”.

 

Queremos discutir como a Arte pode abrir espaço para o diálogo. Sobre como pode dar visibilidade a quem não tem voz e como pode, assim, promover a Igualdade e Equidade, celebrar a Diversidade e lutar pela Justiça Social, aproximando realidades. O Artista tem responsabilidade e pode usá-la para que as suas obras tenham um enorme Impacto na Sociedade que refletem.

 

Mas será possível medir de forma objetiva o Impacto que a Arte, como subjetiva que é, tem?

Que Impacto podem redes entre Artistas, Organizações Culturais e Agentes Sociais com capacidade para partilhar conhecimento e recursos e chegar a mais Públicos? Como podem todos estes atores sociais ser tradutores de realidade, democratizando valores e ideais, enquanto mantêm a preocupação estética e protegem a individualidade do Artista? Como podem as Redes Criativas servir para a Inclusão Social?

Vem discutir o tema connosco, aqui!

mãos entrelaçadas