Nos últimos anos, a Sustentabilidade Ambiental deixou de ser apenas uma tendência e transformou-se numa urgência global. Organizações públicas e privadas estão a repensar Metodologias, Ferramentas, Processos, Produtos e Serviços para irem ao encontro das necessidades do Planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas ESG são bússolas valiosas que ajudam a definir um caminho.
Mas nem tudo o que parece sustentável, o é efetivamente. É necessário saber distinguir Impacto positivo real, mensurável, e aquele que não passa de uma narrativa.
É necessário analisar dados, medir o Impacto, comunicar com transparência e assumir a responsabilidade pelos resultados, sem filtros ou ilusões. Apenas assim é possível assumir o compromisso de continuar a melhorar e definir metas realistas para o futuro, seja ele a curto ou longo prazo.
Nos últimos anos, assistimos a um crescimento do “marketing verde”, muitas vezes bem-intencionado, mas irrealista. É aqui que surge o termo greenwashing que se define por ações ou mensagens que parecem sustentáveis, mas que não se traduzem em práticas reais. Este conceito é real e tem capacidade de desvirtuar boas práticas aos olhos da opinião pública que, muitas vezes, não consegue distinguir o que é verdadeiro ou não. Daí a importância de simplificar a mensagem.
Além de prejudicar a confiança, o greenwashing mina os esforços das Organizações que trabalham com rigor. Essas Organizações que comunicam com transparência não só os resultados, mas também o processo, tornam-se referências, exemplos a seguir no que toca à Sustentabilidade, sistematizando práticas e ferramentas. Estas são as Organizações que pensam na Sustentabilidade como um processo e não procuram apenas resultados que o mostrem.
Esta comunicação tem de ser acessível, simples, relacionável e não se basear apenas em relatórios técnicos e linguagem especializada. A democratização de conceitos, a ilustração dos mesmos através de exemplos concretos torna esta linguagem mais universal, capaz de ser compreendida por todos, numa lógica de responsabilidade coletiva e prática permanente, sistémica, um compromisso para o presente e futuro.
Mais do que nunca, é necessário mostrar o que está a ser feito, porque está a ser feito e com que resultados de forma a que todos compreendam o princípio, meio e fim da questão. Ser transparente é dar o exemplo num Ecossistema onde a confiança é construída com factos, é inspirar para a integração da Sustentabilidade no dia-a-dia e é fomentar a generalização e democratização dos conceitos inerentes à mesma. É necessário desmistificar, clarificar e tornar esta comunicação o mais acessível possível.
Como sempre, queremos abrir espaço para reflexão, partilha e aprendizagem coletiva e lutar contra conceitos como o “greenwashing” e outros que descredibilizam a causa. É deste tema que vamos falar no próximo “Conversas com Impacto: Sustentabilidade Ambiental Sem Filtros”.
Vamos falar sobre Impacto real e sobre como comunicá-lo com verdade com Pessoas que vestem a camisola e assumem esta responsabilidade.
Participa na conversa no dia 17 de dezembro às 16h00, na Casa do Impacto.
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