Os três projetos finalistas, Glooma, Actif e Nevaro, já tinham recebido 1500€ como prémio de passagem para a incubação – penúltima fase do programa RISE for Impact. Em junho, voltaram a marcar presença na Casa do Impacto, para uma sessão de pitch em que a Glooma arrecadou o 1º lugar.

Para a difícil tarefa de decisão nesta 3ª sessão final do RISE for Impact, o painel de jurados contou com Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, Alberto Mojtar, cofundador da The Equal Food Co. (vencedores da edição anterior), Vítor Crespo, fundador e CEO da HealthTech Lisboa, Carla Ventura, vice-presidente da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), e Catarina Gomes, gestora no Manicómio.

Participantes do Rise for impact

A grande vencedora foi a startup Glooma, responsável pelo desenvolvimento de um dispositivo portátil – SenseGlove – que consiste numa luva com sensores que deteta anomalias na textura do tecido mamário, complementando a auto palpação mamária, e que tem como objetivo ajudar na deteção precoce do cancro da mama.

A Glooma arrecadou assim um prémio de 3.000€ e incubação na Casa do Impacto, o que vai permitir a esta start-up de healthtech “explorar caminhos e definir pontos concretos para o futuro, como procurar investimento”, afirmam os cofundadores Frederico Stock e Francisco Nogueira.

Em segundo lugar e vencedora de um prémio de 2.000€, ficou a Actif, uma startup que visa melhorar a qualidade de vida da população mais idosa, promovendo um estilo de vida mais saudável e ativo durante o envelhecimento, através de um serviço de vídeos on demand com atividades físicas e cognitivas.

A completar o pódio ficou a Nevaro, que arrecadou um prémio de 1.000€ com a sua aplicação móvel HOLI, que permite a autogestão da saúde mental com base em estratégias gamificadas com origem na psicologia positiva.

Além do prémio monetário, todos os finalistas RISE for Impact ganham 1 ano de incubação na Casa do Impacto.

De salientar que os 3 projetos vencedores estavam a participar no RISE for Impact desde setembro de 2021, previamente selecionados de um universo de 72 projetos candidatos. Foram selecionados ao longo de 3 fases (bootcamp, aceleração e incubação), que culminaram nesta sessão de pitch que decidiu o vencedor.

A nossa diretora da Casa do Impacto, Inês Sequeira, comentou que “a aposta e o compromisso das startups na criação de condições para uma melhoria significativa da saúde faz com que a área healthtech seja o vetor em mais rápido crescimento no setor da saúde. Isso acontece porque existem projetos com muita qualidade a trabalhar nesta área que prometem um futuro brilhante na inovação da tecnologia para a saúde”, concluindo que “os três finalistas são sem dúvida exemplos de soluções capazes e necessárias no mercado”.

O RISE for Impact é um dos programas de aceleração da Casa do Impacto, destinado a projetos em fase de desenvolvimento e validação da ideia, produto ou serviço e/ou do modelo de negócio e que procura empreendedores motivados, que promovam soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidades sociais e ambientais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU.

 

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