RISE for Impact, o programa de aceleração para startups de impacto social e ambiental da Casa do Impacto, anunciou vencedor da primeira edição. Candidaturas à segunda edição, decorrem até dia 5 de junho de 2020.

O RISE for Impact juntou na Casa do Impacto, empreendedores com grande sentido de missão e propostas inovadoras para a resolução de problemas e necessidades sociais e ambientais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

A startup vencedora desta primeira edição, foi anunciada ontem depois de cada um dos três finalistas ter apresentado o seu pitch ao júri do concurso: Inês Sequeira, Diretora da Casa do Impacto; João Borga, Diretor da Start Up Portugal e Joana Moreira, Programs Director do IES.

A decisão do júri sobre o vencedor, baseou-se na prestação de cada um dos projetos ao longo das várias fases do programa, tendo a avaliação deste último pitch contribuído para 30% da avaliação total.

Impact On, a startup que analisa e seleciona iniciativas de impacto já existentes e ajuda-as a converterem-se em projetos adaptáveis e acessíveis para outros empreendedores implementarem noutros locais, foi a vencedora. Presente em cinco regiões do mundo, alcançou já a média de 1 adoção de modelo de negócio por dia. Recentemente lançou o “Apart but United”, um projeto que visa partilhar as iniciativas existentes para combater as consequências sociais geradas pela pandemia do COVID-19, de forma a que possam ser utilizadas e replicadas em qualquer parte do mundo, durante e pós-pandemia.

Para Meg Pagani, fundadora, já nomeada pela Forbes para o “30 under 30 – Social Entrepreneurs”, o programa de aceleração “foi uma família e comunidade onde me senti em casa. Aprendi a falar português e o verdadeiro sentido de união e partilha. Falando do projeto, ajudou-nos rever o modelo e a identificar novas oportunidades de negócio, essencial para tornar a ImpactOn no que é hoje.”

Skizo by icycle, a marca de sapatilhas feitas de plástico recolhido nos oceanos e Acorde Maior, o projeto para jovens e crianças que promove a inclusão social através da música, foram as startups que arrecadaram o segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Os prémios do RISE seriam três mil euros para o vencedor, dois mil euros para o segundo lugar e mil euros para o terceiro classificado, mas a pedido dos três finalistas o bolo total de seis mil euros foi repartido de forma igual pelos três projetos, para ajudar ao desenvolvimento e implementação das suas soluções. Os três projetos têm ainda incubação gratuita no hub durante seis meses.

A primeira edição do RISE for Impact, teve início em junho de 2019 e consistiu em três fases: aceleração, capacitação e incubação. Na primeira fase, o programa selecionou setenta projetos e ideias que participaram num bootcamp de quatro semanas. No final, dez projetos foram selecionados para a fase de capacitação, com a duração de dois meses, que culminou numa sessão de júri, em novembro do ano passado. Aqui ficaram apurados os três finalistas do programa – Acorde Maior, ImpactOn e Skizo -, com direito a incubação até fevereiro de 2020, acesso a espaço de trabalho, mentoria customizada e uma bolsa de mil e quinhentos euros para que cada um dos empreendedores se pudesse dedicar a tempo inteiro ao projeto.

Decorre agora e até dia 5 de junho de 2020, o período de candidaturas à segunda edição do RISE for Impact, que nesta edição consolida ainda mais o seu sentido de missão, face às questões do combate ao COVID-19 e consequentes impactos do isolamento social.

Saco de pano com a frase "Casa do Impacto. Where we share causes."