O Roadshow Digital da Casa do Impacto, dividido em três core Series – Innovation, Acceleration e Investment – em que cada uma foca 1 ponto essencial na jornada do Empreendedorismo, consiste numa série de eventos 100% online promovidos pela Casa do Impacto/SCML e abertos a toda a Comunidade. O Roadshow teve início no mês de abril e acompanha os meses de maio e junho.

Na terça-feira, dia 26 de Maio, contámos com a presença do Francisco Miranda (Founder da SPOT Games) e da Meg Pagani (Founder da Impacton.org) para uma conversa moderada por Catarina Miguel Martins, CEO da Maroong. Nesta conversa, de seu nome Winner’s Corner: 1 Year After the Acceleration Program vs. The Early Days of Winning (clica aqui para veres o vídeo da sessão), os nossos ilustres convidados partilharam a sua experiência dentro de um programa de aceleração.

O ponto de partida do Francisco e da Meg foi o mesmo. Tinham a ideia, tinham a estrutura do seu projeto, e acreditavam que o seu negócio iria longe. Com 1 ano de separação, ambos escolheram candidatar-se ao Programa de Aceleração Rise for Impact (antigo PAES Aceleração), promovido pela Casa do Impacto. Não há melhor maneira de saber mais sobre um programa de aceleração do que ficar a conhecer a experiência e as perspetivas de dois participantes vencedores.

Nesta conversa ficámos a conhecer melhor estes dois projetos e o impacto que a sua passagem pelo programa teve a curto e longo prazo nas suas vidas.

As candidaturas para o Rise for Impact de 2020 estão abertas até 5 de Junho (candidata-te aqui). Estás curioso? Clica aqui para ficares a conhecer toda a inside information acerca do processo prático do programa, que nos foi transmitida pelo Miguel Teixeira, Founder e CEO da Idea-Ninja, figura bem conhecida na Comunidade da Casa do Impacto.

É de sublinhar que devido à situação atual, a edição deste ano contará com algumas restrições e medidas de segurança, as quais a equipa da Casa do Impacto se esforçará por fazer com que tenham o mínimo de impacto na experiência dos participantes.

Lembra-te que, tal como nos disse o Francisco Miranda, o Rise for Impact “é feito por e para empreendedores a sério!”

Duas pessoas que podem figurar na lista de promotores de “empreendedores a sério” são os nossos convidados da última sessão do mês de Maio, dia 27. Nuno Comando, Diretor da Unidade de Capacitação e Incubação do Departamento de Empreendedorismo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, esteva à conversa com Carlos Santos, Resilience Manager na Human Power Hub Braga, e Carlos Azevedo, CEO do IES – Social Business School, numa sessão dedicada à aceleração e investimento de impacto na sustentabilidade dos projetos a longo prazo (clica aqui para veres o vídeo da sessão).

Na Casa do Impacto acreditamos que a aposta na aceleração de projetos de impacto é essencial para empreendedores que pretendam entrar neste ecossistema, lançar o seu produto ou serviço alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, de forma sustentável, o mais rapidamente e com o maior sucesso possível. Nesta equação de sucesso entra também o investimento de impacto, como uma resposta às necessidades de financiamento inicial da atividade de impacto social e ambiental.

Como realçado por Carlos Azevedo, em Portugal temos atualmente um ecossistema bastante desenvolvido na área da inovação de impacto e podemos dividi-lo em 4 pilares fundamentais: as políticas (experimentais e estruturais), as estruturas de financiamento, o mercado (com cada vez mais projetos de impacto a nascerem) e o talento, que converge para esta área.

Acrescentando a esta ideia de desenvolvimento e evolução do ecossistema Carlos Santos apontou que, atualmente, já não podemos falar de investimento de impacto no seu sentido tradicional ou clássico, no qual apenas as grandes empresas faziam este tipo de investimento como um estado de maturação ou uma vertente da responsabilidade social corporativa. Agora vê-mos entidades como Municípios ou Universidades a lançarem as suas próprias iniciativas de investimento de impacto.

Acerca do investimento, Carlos Azevedo referiu que no IES – Social Business School defendem que todos os investidores reagem a incentivos e nesta lógica têm de estar alinhadas duas dimensões – a dimensão dos benefícios socias e a dimensão dos interesses pessoais – para nos considerarmos dentro da economia de impacto, quando estas estão desalinhadas estamos, puramente, num nível económico de extração de valor. É importante promover-se o respeito por este equilíbrio para que os investidores não percam boas oportunidades de investimento – só podemos denominar um investidor como sendo “de impacto” se ambas as dimensões estiverem alinhadas.

Numa nota acerca do que podemos esperar do Rise for Impact, Carlos Azevedo diz-nos que o bootcamp “é dor, é não dormir e é uma experiencia extraordinária!”. Tens o que é preciso? Candidata-te aqui!

Assim terminamos o mês de Maio e com ele a Acceleration Series do nosso Roadshow, para a semana iniciamos a Investment Series, com a qual vamos encerrar esta jornada de quilómetros digitais!

Como nota final, um obrigado a todos os convidados do Roadshow até agora, que através da sua participação, contribuíram para que a Impact Community se torne mais coesa a cada dia que passa.

homem a usar computador